Do UOL
Camila Campanerut
Marcos Porto/Agência RBS/Estadão Conteúdo
O pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos
Depois de adiar por uma semana os possíveis tumultos na Câmara dos Deputados, o presidente da CDH (Comissão de Direitos Humanos e Minorias), o deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP), coloca, nesta quarta-feira (15), na pauta de votações da comissão um projeto que prevê a "cura gay".
Ele cancelou a reunião da semana passada a pedido do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) para evitar que houvesse confusão em dia em que a Casa Legislativa estava cheia com a presença de ministros e trabalhadores rurais.
Para esta quarta-feira (15), segundo a assessoria do Feliciano, não foi feito nenhum pedido de reforço na segurança à Polícia Legislativa para atender a comissão que pode ter novas cenas de tumulto se colocar em discussão quando tratar do projeto que com temática gay.
Desde sua posse na presidência da comissão, o pastor tinha priorizado temáticas indígenas e propostas que não tratavam de temas tão inflamáveis da opinião pública.
Ainda assim, representantes dos movimentos em favor dos negros e dos homossexuais compareceram a praticamente todas as reuniões da comissão. Feliciano chegou afechar as reuniões, com entrada permitida apenas para grupos de apoio a ele ou a líderes evangélicos.
Manifestantes chegaram a ser detidos durante os protestos. Em resposta, o deputado chegou a dizer em um programa de televisão que "não havia pai de família" entre os que queriam sua saída da presidência da comissão.
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