De O Globo
RIO - A presidente Dilma Rousseff embarcou na manhã desta segunda-feira para o Uruguai, onde tem encontro marcado com o presidente José Mujica. Mas, antes do embarque, Dilma fez uma tentativa de demonstrar que o governo não está em pé de guerra: apareceu ao lado do vice Michel Temer, na passagem de cargo, já que enquanto ela está fora do país, ele torna-se o presidente em exercício.
Na semana passada, Temer se desentendeu com o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, por conta da votação de uma emenda do PMDB ao Código Florestal que propôs a anistia dos produtores que desmataram até julho de 2008. A proposta foi aprovada, contrariando a ordem de Dilma, que já avisou que vai vetar esta parte do novo código. Foi a primeira derrota do governo. E pior: com a ajuda do principal aliado, o PMDB.
Quando o governo se convenceu de que seria aprovada a emenda peemedebista, Palocci telefonou para Temer e ameaçou , dizendo que a aprovação da proposta poderia provocar a demissão dos ministros do PMDB. O próprio Temer admitiu em entrevista publicada nesta segunda-feira no GLOBO que teve uma conversa "em tom mais elevado" com Palocci.
A passagem de cargo é um ato rotineiro, geralmente restrito a um público interno, diferentemente do que ocorreu nesta segunda-feira. O objetivo do Planalto era que Dilma e Temer aparecessem juntos, para passar a sensação de que houve reconciliação entre o PMDB e o governo.
RIO - A presidente Dilma Rousseff embarcou na manhã desta segunda-feira para o Uruguai, onde tem encontro marcado com o presidente José Mujica. Mas, antes do embarque, Dilma fez uma tentativa de demonstrar que o governo não está em pé de guerra: apareceu ao lado do vice Michel Temer, na passagem de cargo, já que enquanto ela está fora do país, ele torna-se o presidente em exercício.
Na semana passada, Temer se desentendeu com o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, por conta da votação de uma emenda do PMDB ao Código Florestal que propôs a anistia dos produtores que desmataram até julho de 2008. A proposta foi aprovada, contrariando a ordem de Dilma, que já avisou que vai vetar esta parte do novo código. Foi a primeira derrota do governo. E pior: com a ajuda do principal aliado, o PMDB.
Quando o governo se convenceu de que seria aprovada a emenda peemedebista, Palocci telefonou para Temer e ameaçou , dizendo que a aprovação da proposta poderia provocar a demissão dos ministros do PMDB. O próprio Temer admitiu em entrevista publicada nesta segunda-feira no GLOBO que teve uma conversa "em tom mais elevado" com Palocci.
A passagem de cargo é um ato rotineiro, geralmente restrito a um público interno, diferentemente do que ocorreu nesta segunda-feira. O objetivo do Planalto era que Dilma e Temer aparecessem juntos, para passar a sensação de que houve reconciliação entre o PMDB e o governo.
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