De O FILTRO
Depois de três anos de investigação, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq) e seu presidente, Synésio Batista da Costa, podem ser condenados por induzir o mercado nacional de brinquedos a formar um cartel na importação de produtos da China. Quem investigou o caso foi a Secretaria de Direito Econômico (SDE), ligada ao Ministério da Justiça, que vai agora recomendar a condenação ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Como explica a Folha, a prática de cartel traz prejuízos diretos ao consumidor, pois elimina a concorrência, provocando aumento de preços no mercado. A denúncia contra a Abrinq e Costa foi apresentada à SDE, em 2006, pela Mattel do Brasil, subsidiária da multinacional americana que comercializa brinquedos fabricados principalmente na China. Em uma das principais provas contra a Abrinq, a gravação de uma reunião, a associação teria sido flagrada em prática clara de cartel ao propor fixação de cotas fixas individuais por importador, o estabelecimento de preços mínimos para as importações e a criação de barreiras à entrada no mercado de novos concorrentes.
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