sexta-feira, 19 de maio de 2017

MUNDO: Procuradora-geral venezuelana se opõe à Constituinte de Maduro Luisa Ortega defende que Carta Magna de 1999 é o maior legado de Hugo Chávez POR JANAÍNA FIGUEIREDO, CORRESPONDENTE 19/05/2017 17:58 / atualizado 19/05/2017 18:09 A procuradora-geral venezuelana, Luisa Ortega Diaz, fala com aimprensa durante uma coletiva em Caracas - MARCO BELLO / Reuters PUBLICIDADE BUENOS AIRES — A Procuradora-Geral da República da Venezuela, Luisa Ortega Diaz, expressou nesta sexta-feira, publicamente, sua oposição ao projeto de Constituinte do governo do presidente Nicolás Maduro. Depois de ter questionado a repressão a opositores do governo chavista e defendido a necessidade de que exista "segurança jurídica" na Venezuela, a Procuradora rechaçou um convite do Palácio Miraflores para discutir o projeto de Constituinte. Veja também Mulher exibe mensagem chamando Maduro de assassino durante protesto em Caracas Frente ampla cresce contra proposta de Constituinte na Venezuela Manifestantes usam escudo com Maduro pintado como palhaçoUso de cortes militares contra civis gera críticas internacionais a Maduro Luisa Ortega faz pronunciamento em abril: prouradora-geral rompeu com o chavismoProcuradora-geral da Venezuela torna públicas críticas a Maduro Em carta enviada ao ex-ministro das Relações Exteriores Elias Jaua, à frente da comissão presidencial para a elaboração de uma proposta de Constituinte, Ortega Diaz afirmou que "a Constituição de 1999 é impossível de melhorar, além de ser o maior legado do presidente Hugo Chávez". "(A Constituição de 99) Foi elaborada por uma Assembleia Nacional Constituinte convocada através de um referendo consultivo e ratificada mediante um referendo constitucional", lembrou a Procuradora. O governo Maduro nega-se a realizar um referendo sobre seu projeto de Constituinte e estabeleceu, ainda, que a eleição de seus membros não será, em alguns casos, pelo voto direto. PUBLICIDADE "Em minha opinião, a proposta de uma Assembleia Nacional Constituinte, longe de favorecer a esperada reconciliação nacional, geraria um alto grau de incerteza, dada à desconfiança que provocaria na cidadania pela eventual perda de conquistas alcançadas com a Constituição de 1999", escreveu a Procuradora. A Conferência Episcopal Venezuelana também manifestou sua oposição ao projeto de Maduro, criticado por organismos internacionais como as Nações Unidas e a Organização de Estados Americanos (OEA). Leia mais: https://oglobo.globo.com/mundo/procuradora-geral-venezuelana-se-opoe-constituinte-de-maduro-21366418#ixzz4hYzsIWOx stest

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POR JANAÍNA FIGUEIREDO, CORRESPONDENTE

Luisa Ortega defende que Carta Magna de 1999 é o maior legado de Hugo Chávez

A procuradora-geral venezuelana, Luisa Ortega Diaz, fala com aimprensa durante uma coletiva em Caracas - MARCO BELLO / Reuters

BUENOS AIRES — A Procuradora-Geral da República da Venezuela, Luisa Ortega Diaz, expressou nesta sexta-feira, publicamente, sua oposição ao projeto de Constituinte do governo do presidente Nicolás Maduro. Depois de ter questionado a repressão a opositores do governo chavista e defendido a necessidade de que exista "segurança jurídica" na Venezuela, a Procuradora rechaçou um convite do Palácio Miraflores para discutir o projeto de Constituinte.
Em carta enviada ao ex-ministro das Relações Exteriores Elias Jaua, à frente da comissão presidencial para a elaboração de uma proposta de Constituinte, Ortega Diaz afirmou que "a Constituição de 1999 é impossível de melhorar, além de ser o maior legado do presidente Hugo Chávez".
"(A Constituição de 99) Foi elaborada por uma Assembleia Nacional Constituinte convocada através de um referendo consultivo e ratificada mediante um referendo constitucional", lembrou a Procuradora. O governo Maduro nega-se a realizar um referendo sobre seu projeto de Constituinte e estabeleceu, ainda, que a eleição de seus membros não será, em alguns casos, pelo voto direto.
"Em minha opinião, a proposta de uma Assembleia Nacional Constituinte, longe de favorecer a esperada reconciliação nacional, geraria um alto grau de incerteza, dada à desconfiança que provocaria na cidadania pela eventual perda de conquistas alcançadas com a Constituição de 1999", escreveu a Procuradora.
A Conferência Episcopal Venezuelana também manifestou sua oposição ao projeto de Maduro, criticado por organismos internacionais como as Nações Unidas e a Organização de Estados Americanos (OEA).
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