segunda-feira, 17 de junho de 2013

CIDADANIA: Manifestação no Rio tem bomba e correria nas escadarias da Alerj38 Julia Affonso Do UOL, no Rio 17/06/201320h02 > Atualizada 17/06/201321h25 Comunicar erroImprimir Reprodução No centro do Rio, manifestantes envolvem-se em confusão após a explosão de bomba Os manifestantes que seguiram da Cinelândia para a Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), nesta segunda-feira (17), no centro da capital fluminense, envolveram-se em uma confusão iniciada após a explosão de uma bomba na rua Araújo Porto Alegre, nas imediações da ABI (Associação Brasileira de Imprensa). Os manifestantes soltavam fogos de artifício no momento em que a bomba explodiu. Um carro estacionado em uma rua próxima ao prédio da Assembleia Legislativa explodiu depois de ser incendiado pelos manifestantes. Segundo informações da PM, grupos de jovens tentam invadir o prédio da Alerj. Um coquetel molotov foi lançado em direção ao edifício, e atingiu a porta da Alerj. Policiais militares do Batalhão de Choque utilizam balas de borracha, bombas de gás e spray de pimenta na tentativa de dispersar os manifestantes. Ampliar Protestos contra o aumento da tarifa do transporte coletivo200 fotos 1 / 200 17.jun.2013 - Manifestante durante concentração para o 5º protesto contra o aumento da tarifa do transporte coletivo no largo da Batata, em Pinheiros (zona oeste de São Paulo) Léo Pinheiro/Futura Press De acordo com a publicitária Arícia Lúcio, que buscou refúgio em um prédio da rua da Assembleia, que fica a poucos metros da Alerj, muitos tiros são ouvidos neste momento. "Eles [manifestantes] estavam soltando fogos e, de repente, uma bomba explodiu. Foi muita correria", disse. Agentes à paisana da Polícia Civil detiveram uma pessoa logo no começo da confusão. Um grupo de PMs chegou a ser encurralado pelos manifestantes, mas os agentes conseguiram dispersá-los utilizando balas de borracha. PROTESTO NO RIO É TENSO Pelo menos 100 mil pessoas, segundo estimativas da Coppe/UFRJ, participam da manifestação no Rio. Segundo a PM, são 40 mil. Os manifestantes, que iniciaram o protesto às 17h23, fecharam a avenida Rio Branco e caminharam em direção à Cinelândia. Mais cedo, ainda na Cinelândia, houve um princípio de confusão depois que um grupo de punks queimou uma bandeira do Brasil nas proximidades do Theatro Municipal. O protesto seguia pacífico até então. Veja protestos pelo Brasil - 22 vídeos 17.jun.2013 - Quero um país melhor, diz manifestante idosa 17.jun.2013 - Protesto no centro do Rio tem tumulto e tensão 17.jun.2013 - Invasão do Congresso Nacional é comemorada 17.jun.2013 - Manifestantes cantam e conversam com PMs em SP 17.jun.2013 - ?Sem partido!?, gritam manifestantes em SP 13.jun.2013 - Polícia atira contra grupo antiviolência 13.jun.2013 - PM lança gás contra morador do 7º andar 13.jun.2013 - Polícia ataca a imprensa 13.jun.2013 - Policial quebra vidro da própria viatura 13.jun.2013 - Manifestação é reprimida com violência 13.jun.2013 - Policiais revistam e detêm manifestantes 13.jun.2013 - Manifestantes picham ônibus durante protesto 12.jun.2013 - Vídeo flagra agressão a jornalista em SP 12.jun.2013 - Sozinho, PM quase foi linchado em SP 12.jun.2013 - Carro acelera e atropela manifestantes 11.jun.2013 - Em 5h, protesto tem confronto e quebra-quebra 12.jun.2013 - Manifestantes e policiais entram em confronto 7.jun.2013 - Dá para abaixar a passagem, diz movimento 7.jun.2013 - Preço da passagem é um assalto, diz estudante 6.jun.2013 - Protesto tem confronto e quebra-quebra 6.jun.2013 - Manifestação fechou a avenida Paulista 6.jun.2013 - Manifestantes criam barricadas no centro de SP Próximo Anterior Houve correria e uma discussão acalorada entre os próprios manifestantes, que repreenderam a atitude dos jovens que colocaram fogo na bandeira. Passado o susto, centenas de pessoas vaiaram os punks e gritaram palavras de ordem contra a violência. Os manifestantes reclamam do aumento de R$ 2,75 para R$ 2,95, cujo reajuste entrou em vigor no dia 1º de junho. O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), já sinalizou publicamente não pretender revogar o aumento, pois o mesmo está "dentro de regras estabelecidas em contrato". "Não são R$ 0,20. Isso é uma demanda reprimida, reflexo da falta de perspectiva dos jovens. O transporte também é péssimo. Andamos em chassi de caminhão travestido de ônibus", disse o desempregado Carlos Piragibe, 56, que participa de sua segunda passeata. "Vim em duas e voltarei em todas que tiverem", completou. Você acha que protestos podem levar à redução do preço da tarifa do transporte público? Sim Não VotarResultado parcial Acompanhados por três carros da Polícia Militar e mais de 150 agentes do 5º BPM (Praça Tiradentes), os manifestantes entoavam palavras de ordem e cânticos de protesto. Uma das canções tinha a seguinte mensagem: "Se a passagem não baixar, o Rio vai parar". Os organizadores da passeata improvisaram uma banda formada por jovens ritmistas. O primeiro pelotão de manifestantes carregava uma grande faixa amarela que diz: "Não é por centavos, é por direitos". Além disso, muitas pessoas exibem flores brancas e pedem para que os curiosos tomem a avenida Rio Branco: "Vem, vem, vem para a rua vem", gritam eles. Além da principal reivindicação, a do aumento da passagem, há pessoas que expõem suas opiniões em relação a outros assuntos polêmicos, tais como a aprovação da PEC 137, a paralisação do bondinho de Santa Teresa, as péssimas condições do sistema público de ensino, entre outros.

DoUOL
Júlia Affonso

Manifestação no Rio tem bomba e correria nas escadarias da Alerj

Reprodução
No centro do Rio, manifestantes envolvem-se em confusão após a explosão de bombanegearce

Os manifestantes que seguiram da Cinelândia para a Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), nesta segunda-feira (17), no centro da capital fluminense, envolveram-se em uma confusão iniciada após a explosão de uma bomba na rua Araújo Porto Alegre, nas imediações da ABI (Associação Brasileira de Imprensa). Os manifestantes soltavam fogos de artifício no momento em que a bomba explodiu.
Um carro estacionado em uma rua próxima ao prédio da Assembleia Legislativa explodiu depois de ser incendiado pelos manifestantes. Segundo informações da PM, grupos de jovens tentam invadir o prédio da Alerj. Um coquetel molotov foi lançado em direção ao edifício, e atingiu a porta da Alerj. Policiais militares do Batalhão de Choque utilizam balas de borracha, bombas de gás e spray de pimenta na tentativa de dispersar os manifestantes.
Protestos contra o aumento da tarifa do transporte coletivo200 fotos1 / 200
17.jun.2013 - Manifestante durante concentração para o 5º protesto contra o aumento da tarifa do transporte coletivo no largo da Batata, em Pinheiros (zona oeste de São Paulo)Léo Pinheiro/Futura Press
De acordo com a publicitária Arícia Lúcio, que buscou refúgio em um prédio da rua da Assembleia, que fica a poucos metros da Alerj, muitos tiros são ouvidos neste momento. "Eles [manifestantes] estavam soltando fogos e, de repente, uma bomba explodiu. Foi muita correria", disse.
Agentes à paisana da Polícia Civil detiveram uma pessoa logo no começo da confusão. Um grupo de PMs chegou a ser encurralado pelos manifestantes, mas os agentes conseguiram dispersá-los utilizando balas de borracha.
PROTESTO NO RIO É TENSO
Pelo menos 100 mil pessoas, segundo estimativas da Coppe/UFRJ, participam da manifestação no Rio. Segundo a PM, são 40 mil. Os manifestantes, que iniciaram o protesto às 17h23, fecharam a avenida Rio Branco e caminharam em direção à Cinelândia.
Houve correria e uma discussão acalorada entre os próprios manifestantes, que repreenderam a atitude dos jovens que colocaram fogo na bandeira. Passado o susto, centenas de pessoas vaiaram os punks e gritaram palavras de ordem contra a violência.
Os manifestantes reclamam do aumento de R$ 2,75 para R$ 2,95, cujo reajuste entrou em vigor no dia 1º de junho. O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), já sinalizou publicamente não pretender revogar o aumento, pois o mesmo está "dentro de regras estabelecidas em contrato".
"Não são R$ 0,20. Isso é uma demanda reprimida, reflexo da falta de perspectiva dos jovens. O transporte também é péssimo. Andamos em chassi de caminhão travestido de ônibus", disse o desempregado Carlos Piragibe, 56, que participa de sua segunda passeata. "Vim em duas e voltarei em todas que tiverem", completou.
Acompanhados por três carros da Polícia Militar e mais de 150 agentes do 5º BPM (Praça Tiradentes), os manifestantes entoavam palavras de ordem e cânticos de protesto. Uma das canções tinha a seguinte mensagem: "Se a passagem não baixar, o Rio vai parar". Os organizadores da passeata improvisaram uma banda formada por jovens ritmistas.
O primeiro pelotão de manifestantes carregava uma grande faixa amarela que diz: "Não é por centavos, é por direitos". Além disso, muitas pessoas exibem flores brancas e pedem para que os curiosos tomem a avenida Rio Branco: "Vem, vem, vem para a rua vem", gritam eles.
Além da principal reivindicação, a do aumento da passagem, há pessoas que expõem suas opiniões em relação a outros assuntos polêmicos, tais como a aprovação da PEC 137, a paralisação do bondinho de Santa Teresa, as péssimas condições do sistema público de ensino, entre outros.

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