Da FOLHA.COM
DE SÃO PAULO
Cinco desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul são
alvo de investigação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) sob suspeita de
possuir patrimônio incompatível com a renda, informa reportagem de Frederico
Vasconcelos e Flávio Ferreira, publicada na Folha desta
terça-feira (a íntegra está disponível
para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que
edita a Folha).
Em 2011, o CNJ abriu sindicância sigilosa sobre a evolução patrimonial dos
magistrados Claudionor Abss Duarte, Paulo Alfeu Puccinelli, João Carlos Brandes
Garcia, Joenildo de Souza Chaves e Marilza Lúcia Fortes, incluindo parentes
deles.
Portaria da ministra Eliana Calmon, que é corregedora do CNJ, determinou ação
fiscal para apurar eventuais "gastos ou investimentos incompatíveis com os
rendimentos declarados".
Foram pedidas informações à Receita Federal, Coaf (Conselho de Controle de
Atividades Financeiras), Detran, cartórios de imóveis, Banco Central e Polícia
Federal.
Claudionor Duarte, Joenildo Chaves, João Carlos Garcia e Marilza Fortes dizem
desconhecer a sindicância. Puccinelli não se manifestou.
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