Do UOL, em São Paulo
O Itaú Unibanco (ITUB4) encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 3,426 bilhões, queda de cerca de 3% em relação ao mesmo período do ano passado, impactado pelo aumento da inadimplência, que atingiu o maior nível em mais de dois anos. Mesmo assim, o resultado é o segundo maior da história dos bancos privados brasileiros, ficando atrás apenas do próprio lucro de 2011 (R$ 3,530 bi), segundo a consultoria Economatica.
Sete coisas que os bancos não contam
Desta forma, os três maiores lucros entre os bancos para o primeiro trimestre
são do Itaú, com os resultados de 2011, 2012 e 2010, respectivamente. Em
seguida, aparecem Banco do Brasil e Bradesco.
Conforme dados apresentados nesta terça-feira (24), o lucro líquido
recorrente do maior banco privado do país somou R$ 3,544 bilhões no período,
2,6% menor na comparação anual.
No demonstrativo, o Itaú citou o "continuado cenário de aumento da
inadimplência na economia brasileira que impacta a qualidade do crédito".
Entre janeiro e março, a carteira de crédito da instituição, incluindo avais
e fianças, somou R$ 400,52 bilhões, 16% acima dos R$ 344,86 bilhões registrados
um ano antes.
O índice de inadimplência, enquanto isso, ficou em 5,1% no primeiro trimestre
para dívidas com vencimento superior a 90 dias, aumento em relação aos 4,2%
vistos nos primeiros meses de 2011 e aos 4,9% do quarto trimestre de 2011.
Os ativos totais do Itaú Unibanco somaram R$ 896,8 bilhões entre janeiro e
março, alta anual de 15%, enquanto o retorno sobre patrimônio líquido médio
anualizado caiu de 22,7% para 19,3% em 12 meses.
Os bancos são
obrigados, por determinação do Banco Central, a oferecer uma série de serviços
gratuitos aos clientes. Este e outros direitos, no entanto, muitas vezes não são
conhecidos pelos consumidores, o que pode resultar em gastos desnecessários.
Especialistas ouvidos pelo UOL listam a seguir direitos que muitas vezes não são
informados pelos funcionários dos bancos Mais
Arte/UOL
Nesta segunda-feira (23), o Bradesco (BBDC4)
também divulgou aumento na inadimplência para o maior nível em dois anos, mas
informou que espera estabilização a partir deste trimestre e possível recuo no
fim do ano, com a tendência de melhora da economia e o ciclo de cortes da taxa
Selic.
O resultado dos dois maiores bancos privados do país surge em meio a uma
ofensiva do governo de usar os públicos Banco do Brasil (BBAS3)
e Caixa Econômica Federal para forçar queda no spread bancário com corte de
juros, estratégia que foi seguida pelas instituições privadas.
(Com informações da Reuters)
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