Do CONJR
As mudanças devem beneficiar cerca de 44 milhões de brasileiros que contrataram planos de saúde a partir de primeiro de janeiro de 1999.
Na próxima semana, entra em vigor uma resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar que amplia o número de exames e procedimentos que os planos de saúde são obrigados a cobrir.
As mudanças devem beneficiar cerca de 44 milhões de brasileiros que contrataram planos de saúde a partir de primeiro de janeiro de 1999.
Entre os 70 novos procedimentos que os planos serão obrigados a cobrir, 16 são da área odontológica, como a colocação de coroas e blocos. Outros 54 são avanços da medicina, como as cirurgias menos traumáticas feitas com auxílio do vídeo, o transplante de medula e exames genéticos e de imagem. O pet scan, que ajuda a visualizar tumores e outras doenças, é um deles.
“Assim se evita procedimentos desnecessários, cirurgias desnecessárias que têm alto custo e causam, às vezes, sofrimento para o paciente” explica o oncologista Jefferson Luiz Gross.
Só que o exame custa cerca de R$ 3,5 mil, valor que a maioria dos planos vinha se recusando a cobrir. Foi o que aconteceu com o policial Nilton Platano, que tem um tumor no pulmão.
“Eu tive que entrar com uma liminar na Justiça e, felizmente, consegui fazer o exame”, conta Nilton.
Mas para a Associação Brasileira de Medicina de Grupo, o que mais deve pesar nos custos é o aumento no número de consultas de especialistas como psicólogos, nutricionistas, fonoaudiólogos e fisioterapeutas que os planos de saúde terão que cobrir.
O número de sessões varia de 12 a 24 dependendo da doença e da especialidade. No caso dos psicólogos, elas podem chegar a 40, desde que indicadas por um psiquiatra.
“A maioria dos pacientes acaba em 12 sessões apenas melhorando e não efetivamente resolvendo as suas dificuldades emocionais”, afirma Helen Dias Spanopoulos, diretora de uma clínica de psicologia.
Já o representante dos planos avisa: as novidades terão um custo e os primeiros a sentir devem ser os novos clientes.
“Para toda despesa criada, deve haver uma fonte de custeio. A operadora que vendeu os novos produtos com esse rol de procedimentos evidentemente terá um custo mais alto”, avalia Arlindo de Almeida, da Associação Brasileira de Medicina de Grupo.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar deve divulgar semana que vem o reajuste anual dos planos de saúde, previsto por lei. Mas o impacto dos novos procedimentos no valor das mensalidades só será avaliado pela ANS no ano que vem.
As mudanças devem beneficiar cerca de 44 milhões de brasileiros que contrataram planos de saúde a partir de primeiro de janeiro de 1999.
Na próxima semana, entra em vigor uma resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar que amplia o número de exames e procedimentos que os planos de saúde são obrigados a cobrir.
As mudanças devem beneficiar cerca de 44 milhões de brasileiros que contrataram planos de saúde a partir de primeiro de janeiro de 1999.
Entre os 70 novos procedimentos que os planos serão obrigados a cobrir, 16 são da área odontológica, como a colocação de coroas e blocos. Outros 54 são avanços da medicina, como as cirurgias menos traumáticas feitas com auxílio do vídeo, o transplante de medula e exames genéticos e de imagem. O pet scan, que ajuda a visualizar tumores e outras doenças, é um deles.
“Assim se evita procedimentos desnecessários, cirurgias desnecessárias que têm alto custo e causam, às vezes, sofrimento para o paciente” explica o oncologista Jefferson Luiz Gross.
Só que o exame custa cerca de R$ 3,5 mil, valor que a maioria dos planos vinha se recusando a cobrir. Foi o que aconteceu com o policial Nilton Platano, que tem um tumor no pulmão.
“Eu tive que entrar com uma liminar na Justiça e, felizmente, consegui fazer o exame”, conta Nilton.
Mas para a Associação Brasileira de Medicina de Grupo, o que mais deve pesar nos custos é o aumento no número de consultas de especialistas como psicólogos, nutricionistas, fonoaudiólogos e fisioterapeutas que os planos de saúde terão que cobrir.
O número de sessões varia de 12 a 24 dependendo da doença e da especialidade. No caso dos psicólogos, elas podem chegar a 40, desde que indicadas por um psiquiatra.
“A maioria dos pacientes acaba em 12 sessões apenas melhorando e não efetivamente resolvendo as suas dificuldades emocionais”, afirma Helen Dias Spanopoulos, diretora de uma clínica de psicologia.
Já o representante dos planos avisa: as novidades terão um custo e os primeiros a sentir devem ser os novos clientes.
“Para toda despesa criada, deve haver uma fonte de custeio. A operadora que vendeu os novos produtos com esse rol de procedimentos evidentemente terá um custo mais alto”, avalia Arlindo de Almeida, da Associação Brasileira de Medicina de Grupo.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar deve divulgar semana que vem o reajuste anual dos planos de saúde, previsto por lei. Mas o impacto dos novos procedimentos no valor das mensalidades só será avaliado pela ANS no ano que vem.
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